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Dólar opera em baixa, após aprovação do novo arcabouço fiscal na Câmara

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,02%, cotada a R$ 4,9711.

 

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (24), após a aprovação do texto do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados na noite de ontem. A proposta foi aprovada com larga vantagem e teve algumas alterações realizadas pelo relator Claudio Cajado (PP-AL).

O projeto seguirá na Câmara durante o dia, para que os deputados votem destaques que podem modificar pontos do texto aprovado.

Às 10h10, a moeda norte-americana caía 0,62%, cotada a R$ 4,9403.

No dia anterior, o dólar teve leve alta de 0,02%, aos R$ 4,9711. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de:

  • 0,48% na semana;
  • 0,33% no mês;
  • 5,81% no ano.

 

O que está mexendo com os mercados?

 

No cenário doméstico, o grande destaque do dia é a aprovação do novo arcabouço. A proposta limita os gastos do governo, substituindo o atual teto de gastos, e coloca regras para o crescimento das despesas nos próximos anos.

O texto prevê:

  • que seja feita a avaliação bimestral de receitas e despesas;
  • que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 70% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1,4%);
  • que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 50% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta não seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1%);
  • que mesmo que arrecadação do governo cresça muito, será necessário respeitar um intervalo fixo no crescimento real dos gastos, variando entre 0,6% e 2,5%, desconsiderando a inflação do período.

 

Já no exterior, as atenções seguem voltadas à renegociação do das dívidas dos Estados Unidos, que permanece sem nenhum acordo entre os democratas, do presidente Joe Biden, e os republicanos, do presidente da Câmara, Kevin McCarthy.

A maior economia do mundo atingiu o seu limite de endividamento, de US$ 31,4 trilhões, ainda em janeiro – lá, o ano fiscal vai de outubro a setembro. Agora, precisa que o Congresso aprove uma elevação do teto dos gastos para conseguir continuar arcando com suas despesas, emitindo novos títulos de dívidas,

Representantes do governo afirmam que o Tesouro ficará sem dinheiro para honrar seus compromissos financeiros já no começo de junho, caso um acordo não seja feito logo.

FONTE: G1

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