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Dólar abre em leve alta, com projeções para inflação e críticas de Lula ao BC no radar

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,98%, cotada a R$ 4,9431.

 

O dólar abriu em leve alta nesta segunda-feira (8), com investidores repercutindo as novas projeções apesentadas no Boletim Focus e as novas críticas do presidente Lula ao presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.

Às 09h02, a moeda americana subia 0,05%, cotada a R$ 4,9457.

Na última sexta-feira, o dólar teve queda de 0,98%, aos R$ 4,9431. Com o resultado, a moeda acumulou:

  • Queda de 0,89% na semana e no mês;
  • Baixa de 6,35% no ano.

 

No mercado acionário, o Ibovespa subiu mais de 2% na sessão desta sexta-feira (5), e fechou aos 105 mil pontos.

 

O que está mexendo com os mercados?

 

Em dia de agenda vazia no Brasil, o principal destaque interno fica com o Boletim Focus, que reúne a média das expectativas de economistas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.

As projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial, tiveram uma queda, passando de 6,05% na semana passada para 6,02% nesta semana.

Apesar da baixa, as projeções continuam indicando uma inflação bastante acima da meta do Banco Central do Brasil(BC) em 2023. A meta para este ano é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,25%.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) BC manteve a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, numa tentativa de reduzir a pressão inflacionária no país.

Sobre essa decisão, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Lula disse que Campos Neto “não tem compromisso com o Brasil”, mas sim “com quem gosta de taxa juros alta”.

No exterior, a semana começa com as expectativas para a divulgação da inflação nos Estados Unidos na quarta-feira (10). Também na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevou suas taxas de juros em 0,25%, entre 5,00% e 5,25% ao ano, o maior patamar desde 2007.

Se a inflação der sinais de que continua muito pressionada, isso pode levar a uma expectativa de novas altas nos juros do país, o que favorece o dólar ante ativos considerados de risco, como o mercado de ações e as moedas de países emergentes, caso do real.

Além disso, na quinta-feira (11), o Banco da Inglaterra se reúne para decidir sobre o rumo da taxa de juros no Reino Unido.

FONTE: G1

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